segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

AJUSTES NECESSÁRIOS DA MINHA ENTREVISTA SOBRE A "APCC" NO JORNAL

Saiu no jornal de hoje uma entrevista minha sobre os meus planos para a nova gestão da APCC (Associação Paraense dos Críticos Cinematográficos), já que fui eleito pelos meus colegas críticos de cinema como o novo presidente da Associação. A entrevista foi publicada corretamente dentro de quase tudo que declarei à jornalista, mas queria ajustar alguns detalhes de declarações que não falei, que sairam na entrevista de forma errada e que me deixaram um pouco desconcertado.
Primeiro, foi colocado que meu grande desejo era de ser presidente da APCC. Bom, o que disse à jornalista minha amiga é que o meu desejo era de sempre colaborar com a associação que sempre foi muito bem dirigida pelo Dr. Pedro Veriano e a Luzia Alvarez. Existe uma grande diferença entre a minha declaração e o que foi publicado. O trabalho do Dr. Pedro e Luzia sempre foi admirado e respeitado por mim e por todos e o que quis dizer e que sempre estive pronto para colaborar com a associação à qualquer momento, até porque nela também participava meu pai, Alexandrino Moreira, que me levava as reuniões desde pequeno. Por isso também, sempre quis colaborar. Sempre me senti dentro de uma outra família na APCC. Logo, essa demonstração (que não fiz) de querer ser presidente publicada na entrevista não coincide com meus pensamentos, sentimentos e desejos.
Outra coisa : declarei na entrevista que o Dr. Pedro foi um dos fundadores da APCC em 1967 e não do Cine-Clube "Os Espectadores" como saiu na publicação. Este é um erro de história que jamais cometeria pois entre os fundadores de "Os Espectadores" estavam grande amigos meus como Acyr Castro e Rafael Costa.
Por fim, numa pergunta feita sobre o futuro da APCC, brinquei ingenuamente com minha amiga jornalista dizendo que eu esperava que as palavras do personagem Buzz Lightyear, da animação "Toy Story" fossem realistas quanto à APCC: que os novos planos fossem do infinito ao além. Para minha surprêsa, ela colocou essa minha frase amigável, de brincadeira, como manchete da entrevista, dando uma presunção e prepotência as minhas declarações que realmente não eram do meu desejo. Espero sim fazer um trabalho à altura do que foi feito neste últimos 40 anos e conto com a ajuda de todos da associação, já que sozinho, nada poderá ser feito. Mas me colocar com desejos de planos que vão do infinito ao além, é um pouco demais já que nada se pode fazer sem a união de forças, certo ?
Enfim, era isso. Devido a este meu desconforto com essas declarações que não fiz, e que podem ter passado uma imprensão errada da minha personalidade, estou usando o espaço do meu blog para esclarecer o que me incomodou. Espero com isso ter mudado o tom presunçoso e prepotente que alguns leitores podem ter identificado em alguns trechos que agora expliquei e justifiquei.

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