Uma super-produção de Hollywood sempre pode ser pior do que parece e "Eu Sou a Lenda" parecia seguir esse caminho. Felizmente, a história de Richard Mathison não foi assassinada e o que vemos é um bom filme que mostra como pode ser feito um bom filme comercial, apesar dos milhões de doláres que estão por trás de sua produção. Will Smith, que normalmente intepreta Will Smith em todos os filmes, consegue convencer no papel do cientista que tenta a todo custo descobrir a vacina que irá curar a humanidade de um vírus que matou milhares de pessoas. Aparentemente sozinho numa grande cidade como Nova York, o diretor mostra a solidão do personagem e a angústia de viver sem ninguém por perto de forma correta, sem exageros ou desperdícios formais ou de roteiro. Mesmo quando as criaturas da noite aparecem, nada fica fora de controle. No final, o que importa é a descoberta de um novo caminho para a humanidade, aqui representada pela atriz brasileira Alice Braga. Gostei do filme e do final também. Podia ser melhor ? Sim, podia. A história é magnífica. Mas em terra de Hollywood, quem produz "Eu Sou a Lenda" merece um pouco mais de respeito do que o normal.....
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